Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEONARDO DE CARVALHO SOUZA SANTA RITA
DATA: 28/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: Simulação computacional da propagação de cheia por diferentes rompimentos hipotéticos como subsídio para a gestão de segurança de barragens em Sergipe
PALAVRAS-CHAVES: Reservatório; rompimento de barragem; inundação
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
SUBÁREA: Engenharia Hidráulica
RESUMO:
Historicamente, barragens tem sido a solução empregada para garantir segurança hídrica e desenvolvimento para as civilizações humanas. Ainda que essas estruturas objetivem atender a múltiplos usuários, impactos ambientais e riscos de acidentes sempre existem com a construção destes empreendimentos. Para gerenciar os riscos, é preciso implementar instrumentos de gestão da segurança, sendo o principal deles o Plano de Segurança de Barragens. A Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) estabelece diretrizes e requisitos a serem seguidos por empreendedores e órgãos fiscalizadores e, para barragens classificadas em categoria de risco alto e dano potencial associado alto, obriga a elaboração do Plano de Ação de Emergência, que define os níveis de resposta e ações a serem implementadas caso haja a ruptura. Para tanto, cenários de rompimentos hipotéticos devem ser analisados, a fim de obter a abrangência espacial da inundação no vale de jusante. Assim, este trabalho objetiva avaliar os efeitos hidrodinâmicos nos vales de jusante devido a rompimentos hipotéticos das barragens Jacarecica I e II, no estado de Sergipe, através da análise de sensibilidade das variáveis de saída do modelo HEC-RAS como vazões e velocidades de pico, tempos de chegada da onda e zoneamento de risco, utilizando cenários variados de dados de entrada, conforme requisitado pela PNSB. Espera-se que as manchas de inundação obtidas com a modelagem forneçam informações relevantes para embasar o planejamento das ações e níveis de resposta que devem estar descritos nos Planos de Ações Emergenciais, atualmente em processo de elaboração pelo empreendedor das barragens estudadas.