Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PALOMA SANTANA PRATA
DATA: 23/05/2012
HORA: 09:00
LOCAL: Mini-auditório do CCET
TÍTULO:
Caracterização geoquímica do petróleo da Bacia de Sergipe com ênfase em hidrocarbonetos aromáticos
petróleo, cromatografia, bacia Sergipe-Alagoas.
Este trabalho verificou análises de cinco amostras de petróleo da bacia de Sergipe-Alagoas (tipo de matéria orgânica, ambiente deposicional, nível de maturação e biodegradação) por meio de biomarcadores da fração neutra saturada, aromática e óleo bruto através do método de fracionamento em coluna aberta. A análise feita por CG/EM mostraram informações detalhadas sobre sua composição química. O gráfico ternário mostrou que as amostras são pouco biodegradadas e podem ser caracterizados como óleos parafínicos, os óleos A (~ 54%) e B (~ 61%), e aromáticos, os óleos C (~ 34%), D (~ 36%) e E (~ 28%). Pela análise do óleo bruto, os óleos B, C, D e E apresentam características de óleos pouco maturos e de origem marinha de águas rasas. O óleo A que é caracterizado pela distribuição unimodal de n-alcanos com maior predominância entre n-C09 e n-C14 e com uma menor abundância de n-alcanos maiores que n-C21, característicos de óleos maturos e de origem marinha. Para os isoprenóides acíclicos os óleos A e E por apresentam um ambiente deposicional oxidante (Pr/F= 1,05 e 1,12), e os óleos B, C e D, apresentam características de ambiente deposicional redutor (Pr/F= 0,49, 0,95 e 0,65). De acordo com o gráfico de correlação entre Pr/n-C17 e F/n-C18, as amostras estudadas têm características de origem marinha, sem sinais de biodegradação e características de óleos maturos e de ambiente redutor. Foi identificada a presença de b-carotano (íon m/z 125) que indica ambientes hipersalinos. A presença dos trimetil-alquil-benzeno (carotenoides aromáticos) monitorados pelo íon m/z 133, foram encontrados em todos os óleos. O isorenieratano, característico de ambiente deposicional marinho com presença de sulfobactérias verdes (Chlorobiaceae) e roxas (Chromatiaceae), foi encontrado em todos os óleos, em maior destaque na amostra E. Pela análise do fenantreno e seus alquil-derivados foram observados que os óleos não estão biodegradados, apresentando abundâncias grandes do 1-MF e 2-MF, com destaque para os óleos D e E que apresentam maior nível de 2-MF e 3-MF, característico de amostras mais maturas. Contudo, pode-se concluir que as amostras de óleo da Bacia Sergipe-Alagoas apresentaram características de ambiente marinho, ambiente redutor e baixo nível de biodegradação.