Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHAEL DOUGLAS SANTOS MONTEIRO
DATA: 23/07/2020
HORA: 09:00
LOCAL: VIDEOCONFERENCIA
TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE ELETRODO MODIFICADO COM ÓXIDO DE GRAFENO REDUZIDO PARA DETERMINAÇÃO DE ESTRADIÓIS EM ÁGUAS RESIDUAIS
PALAVRAS-CHAVES: Eletrodos Modificados. Grafeno. Hormônios.
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Inorgânica
RESUMO:
O 17α-etinilestradiol (EE2), caracterizado como estrogênio sintético, é um micropoluente emergente que, mesmo em baixas concentrações (ordem de μg L-1 e ng L-1), proporciona altos riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Uma alternativa para o monitoramento dessa substância são os sensores eletroquímicos, que podem apresentar baixos limites de detecção e alta sensibilidade. No presente trabalho, desenvolveu-se um eletrodo de pasta de carbono para a detecção de EE2 por análise eletroquímica. A inserção de espécies quimicamente ativas na superfície de eletrodos pode ampliar o controle e aumentar a reatividade e/ou seletividade frente a espécies de interesse. Os estudos eletroquímicos foram realizados com eletrodos modificados com óxido de índio dopado com estanho (ITO) e óxido de grafeno reduzido (OGr), que foram obtidos por redução empregando cafeína (OGrC) ou ácido ascórbico (OGrA). As caracterizações estruturais e morfológicas dos OGr foram realizadas por FTIR, Raman, DRX, UV-VIS, MEV e MET e evidenciaram a formação característica do nanomaterial quando empregado ácido ascórbico. Em contrapartida, a cafeína mostrou-se pouco eficiente no processo de redução. As caracterizações eletroquímicas dos eletrodos modificados e o teor de modificação foram realizas por voltametria cíclica frente ao par iônico complexo [Fe(CN)6]3-/4-. A determinação do EE2 foi realizada empregando a Voltametria de Pulso Diferencial (VPD). Os eletrodos modificados com ITO, OGrA e o híbrido EITOGr, apresentaram uma sensibilidade superior ao EPC, porém obtiveram correntes de pico anódico inferiores ao eletrodo modificado com OGrAs. Assim, o eletrodo quimicamente modificado com OGrA seco (EOGrAs) apresentou melhor desempenho e foi empregado no processo de otimização dos parâmetros eletroanalíticos, visando o aumento da sensibilidade na detecção do EE2.