Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HENRIQUE BARBOSA GONÇALVES
DATA: 07/08/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Mini-auditório do CCET
TÍTULO: Sistemas microemulsionados a base de Annona muricata L. como inibidor de corrosão em aço AISI 4142.
PALAVRAS-CHAVES: Reologia, SAXS, muricata.
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
RESUMO:
Desde os primórdios, a corrosão é um problema que o homem teve que aprender a lidar. O desenvolvimento de técnicas que possam ajudar a combater o processo de corrosão é muito bem-visto, e quando associado custo benefício à química verde, passa a ter maior relevância para a sociedade. O objetivo deste trabalho foi formular sistemas microemulsionados (SME) a partir do óleo da Annona muricata L. (Am) (Graviola) como fase oleosa (FO), tendo NaCl 3,5% como fase aquosa (FA), simulando o meio corrosivo. Para estabilização do sistema foram utilizados, Tween 80 como tensoativo (T) e etanol como cotensoativo (COT). O sistema obtido foi aplicado com a finalidade de ser um inibidor vegetal de corrosão no aço AISI 4142, muito utilizado em poços de petróleo como haste de bombeio. Medidas reológicas foram realizadas e todas as amostras apresentaram um comportamento newtoniano, sugerindo a formação de SME. Esta hipótese teve sua confirmação a partir do estudo estrutural por espalhamento de raios-x a baixos ângulos (SAXS). As curvas de SAXS foram modeladas para determinar o tamanho e o formato aproximado dos sistemas. Informações estruturais quantitativas apresentaram como resultado um modelo elipsoidal “casca-caroço”. Por fim, testes eletroquímicos de polarização linear realizados por meio da extrapolação das curvas de Tafel, mostraram que o SME composto por 90% de FA, 1% de FO e 9% de T/COT apresentou uma maior resistência à corrosão sendo evidenciada pelo deslocamento de sua curva para potenciais mais positivos. Os resultados mostraram que SME obtidos a partir do óleo da Am são potenciais inibidores de corrosão.