Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALEX RODRIGUES MOURA
DATA: 19/07/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 27 do PPGCS
TÍTULO: “ANÁLISE DAS TENDÊNCIAS DE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE, SOBREVIDA E A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO CÂNCER COLORRETAL EM SERGIPE: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO ABRANGENTE
PALAVRAS-CHAVES: Neoplasias colorretais, Incidência, Mortalidade, Sobrevida e Estudos populacionais em saúde pública.
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

O câncer colorretal (CCR) é um problema de saúde pública. Tradicionalmente,avaliações sobre incidência, mortalidade e sobrevida são muito utilizadas emestudos epidemiológicos comparando-os com diferentes regiões do mundo. EmSergipe, foi observado uma crescente nestas taxas. Objetivo: Analisar astendências seculares de incidência, mortalidade e a sobrevida por câncer colorretalno estado de Sergipe; determinar as taxas de incidência, mortalidade pelo CCRdistribuídas por idades, sexo e faixas etárias; determinar a distribuição do CCR emrelação ao sexo, à topografia e aos subtipos histológicos; estimar a sobrevida porperíodos e analisar a distribuição espacial do CCR, no Estado de Sergipe, referentesa sua incidência e mortalidade. Resultados: durante o período, um total de 3 497casos foram diagnosticados, sendo mais da metade referentes ao sexo feminino.Para a mortalidade, de um total de 1 551 casos, 58% corresponderam ao sexofeminino. O subtipo histológico mais encontrado foi o adenocarcinoma, sendo o retoe o cólon esquerdo as topografias mais acometidas. A sobrevida estimada médiapara o sexo masculino e feminino em Sergipe foi de 63,7% e 66,9%,respectivamente. Em relação à Aracaju foi de 62,9% e 65,2%. As maiores taxas deincidência padronizadas para a população mundial para os homens e mulheres emSergipe foram de 12,6 (2016) e 13,9 (2017). Em Aracaju, evidenciaram-se taxasainda maiores para ambos os sexos. Em relação às taxas de mortalidadepadronizadas, encontrou-se de 5,9 (2021) para os homens e 5,9 (2018) para asmulheres. Em Aracaju, observaram-se também taxas maiores que as do Estado. Emrelação à distribuição espacial, tanto para os casos de incidência quanto os demortalidade, as áreas com maiores aglomerados foram encontradas nas regiõesconsideradas de alto IDH ou em municípios vizinhos. Conclusão: o CCR vempassando por uma transição epidemiológica em Sergipe, assim como observado nomundo.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 426722 - ANGELA MARIA DA SILVA
Externo à Instituição - BRUNO BARRETO CINTRA
Interno - 1695058 - MARCO ANTONIO PRADO NUNES