Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARIEL OLIVEIRA CELESTINO
DATA: 26/06/2024
HORA: 09:30
LOCAL: meet.google.com/qij-wtsv-itk
TÍTULO: SITUAÇÃO VACINAL EM SERGIPE E PRINCIPAIS CONTRIBUINTES PARA A BAIXA COBERTURA NO ESTADO
PALAVRAS-CHAVES: Atraso Vacinal. Coberturas Vacinais. Hesitação Vacinal. Vacinas.
PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:
Baixas coberturas vacinais têm sido evidenciadas nos últimos anos, trata-se de umproblema de saúde pública. Segundo a literatura, as causas são heterogêneas e específicasde cada localidade, demandando a necessidade de investigar localmente suas causas. Oobjetivo deste estudo foi avaliar a situação vacinal infantil básica (0-24 meses) dosúltimos anos no estado e apontar os principais contribuintes para sua situação em Sergipe.Para coletar os dados, foi realizado visitação domiciliar, aplicação de Termo deConsentimento Livre Esclarecido (TCLE) seguido de entrevista e registro fotográfico docaderno vacinal de criança residentes em regiões de saúde de Sergipe. Após o banco aconfecção do banco de dados foi realizado análise estatística descritiva dos resultados. Acoleta de dados foi realizada entre janeiro de 2022 e agosto de 2023, sendo incluídas nototal, 756 crianças distribuídas em regiões de saúde do estado de Sergipe. No geral, osresponsáveis pelas crianças 738 (97,62%) concordam totalmente com a afirmativa quevacinas são importantes, 743 (98,28%) concordam totalmente que vacinas contribuempara saúde, 557 (73,68%) concordam parcialmente que vacinas produzem reações, 725(95,90%) confiam totalmente nas vacinas. Ainda dessa amostragem, 756 crianças foramusadas para compor o banco de dados para análises de estatística de vacinas indicadas do0 aos 12 meses e, 648 para 13 aos 24 meses. Dentre as variáveis do questionário aplicado,algumas apresentam p-valor significativo (<0,05) considerando os índices vacinalcompleto e incompleto, existindo assim, variáveis com p-valor significativo para ambosbanco de dados como como escolaridade e falta de dinheiro e, outras que diferem e quesão específicos para cada um dos grupos como: medo ou não de reação, a mãe trabalharou não no último mês que antecedeu a entrevista, achar que vacinas fazem ou não mal,médico orientar ou não a não vacinar, amigo ou parente orientar ou não a não vacinar,falta ou não de tempo, transporte e de profissional para vacinar. Quanto as vacinasanalisadas em doses válidas, inválidas, oportunas e não oportunas, em ambos todas asvacinas analisadas apresentaram percentuais de doses válidas superiores as dosesoportunas. Diante disso, sugere-se que, os motivos que levam a baixas nas coberturasvacinas são heterogêneas e precisam de atenção e política públicas específicas para cadagrupo populacional, assim como os percentuais de doses válidas foram superiores a dosesoportunas apontando junto a outros fatores, déficit operacional.