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Banca de DEFESA: MARIANA DO ROSÁRIO SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANA DO ROSÁRIO SOUZA
DATA: 10/06/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 27, nas dependências do PPGCS no Ambulatório de Pediatria do H.U.
TÍTULO: “INDICADORES CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DA TUBERCULOSE NO BRASIL, 2001 - 2020: DINÂMICA ESPACIAL, TENDÊNCIA TEMPORAL E IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19”
PALAVRAS-CHAVES: Tuberculose; Tuberculose pulmonar; Serviços de saúde; Epidemiologia.
PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa grave e de evolução crônica. Anualmente 10,6milhões de pessoas adoecem com TB no mundo e apesar de ser uma doença evitável e,geralmente, curável, 1,6 milhão de pessoas morrem por essa enfermidade a cada ano. No Brasil,as disparidades regionais podem influenciar na prevalência e mortalidade por TB. Dessa forma,o trabalho objetivou avaliar os indicadores clínicos e epidemiológicos da tuberculose no Brasil.Foi conduzido um estudo ecológico e de série temporal com dados obtidos nas plataformaspúblicas do governo brasileiro, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com os indicadores de TBP dos noveestados da região Nordeste. Para avaliar o impacto da pandemia nos casos de TB, foi calculadoo P-score, considerando o número de casos esperados de acordo com a média dos casos novosregistrados mensalmente nos cinco anos anteriores à pandemia. Para análise espacial, foramaplicados índices de Moran globais e locais e estatísticas de varredura espaço-temporal foramutilizadas para detecção de clusters de risco. As tendências temporais foram avaliadas por meiode um modelo de regressão linear segmentado. Após a irrupção da pandemia de COVID-19,em 2020, ocorreu reduções nos diagnósticos de TB (-8,3%) e TBP (-8,1%) no Brasil e a análisede séries temporais interrompidas mostrou declínio no diagnóstico da TB e da TBP. Durante osanos de 2001 a 2020 foram notificados 426.110 casos de TBP no Nordeste brasileiro. Houvepredomínio de casos na faixa etária de 20-39 anos (43.04%), entre não brancos (54.65%) ehomens (66.04%). O coeficiente de incidência e de mortalidade na região foi de 35,94 e1,15/100 mil habitantes, respectivamente. Os maiores coeficientes de incidência e mortalidadeforam observados no estado de Pernambuco, 55.66 e 2,03/100 mil habitantes, respectivamente.Sergipe apresenta a maior proporção de cura (72,05%) e abandono (12.77%). Adicionalmente,observou-se tendência temporal estável no coeficiente de detecção no Nordeste. Contudo, ocoeficiente de mortalidade apresentou tendência crescente neste período (APC = 17,4% ao ano).Essa tendência crescente foi observada em todos os estados. Impressionantemente, houveestabilidade na proporção de abandono e tendencia decrescente na proporção de curados. ATBP tem distribuição heterogênea na região Nordeste, mas com aglomerados espaço-temporaisde alto risco, principalmente na Bahia, Ceará, Maranhão e litoral de Alagoas e Pernambuco.Tomados em conjunto, esses dados reportam um cenário insidioso e preocupante acerca da TB
no Brasil. Outrossim, nossas análises demonstraram impacto severo da pandemia de COVID-19, com redução nos diagnósticos de TB e TBP no Brasil e em suas regiões. A estabilidade na
taxa de incidência, associada ao aumento na taxa de mortalidade e a queda na proporção decurados escancaram as deficiências para o controle da TB e põe em risco a meta do Brasil parao “End TB strategy” pactuado com a OMS.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALINE SILVA BARRETO
Externo ao Programa - 2030768 - ALLAN DANTAS DOS SANTOS
Interno - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Externo ao Programa - 3357466 - MARCO AURÉLIO DE OLIVEIRA GÓES
Presidente - 2046888 - MÁRCIO BEZERRA SANTOS

Notícia cadastrada em: 24/05/2024 10:42
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