A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: BRENDA EVELIN BARRETO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRENDA EVELIN BARRETO DA SILVA
DATA: 14/06/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 27, nas dependências do PPGCS no Ambulatório de Pediatria do H.U.
TÍTULO: CÂNCER GINECOLÓGICO EM UM ESTADO DO NORDESTE DO BRASIL: TENDÊNCIAS DE INCIDÊNCIA, SOBREVIDA E MORTALIDADE, 1996-2017
PALAVRAS-CHAVES: Câncer Ginecológico. Incidência. Sobrevida. Mortalidade. Brasil.
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: os cânceres ginecológicos representam uma preocupação global devido aoseu impacto na saúde pública, resultando em milhares de mortes a cada ano. Objetivos:analisar as tendências de incidência e mortalidade de cânceres ginecológicos em Sergipeentre 1996 e 2017, e descrever estimativas de sobrevida líquida ao câncer cervical eovariano. Métodos: os dados foram obtidos com o Registro de Câncer de Aracaju e noSistema de Informação sobre Mortalidade. Taxas brutas e padronizadas por idade foramcalculadas. Para analisar mudanças nas tendências, calculou-se a mudança percentualanual (APC) e a mudança percentual anual média (AAPC). A sobrevida líquida de um ecinco anos após o diagnóstico foi calculada utilizando com o estimador de Pohar Permee padronizada por idade com os pesos do ‘International Cancer Survival Standards’(ICSS). Resultados: De 1996 a 2017, as taxas de incidência padronizadas por idade paraos cânceres ginecológicos exibiram uma tendência decrescente (AAPC: -3,1), enquantoa mortalidade aumentou (AAPC: 2,1). Câncer cervical apresentou as mais altas taxas aolongo dos anos. Diminuições anuais na incidência foram observadas para câncer cervical(AAPC: -5,2) e vaginal (AAPC: -5,5). Câncer de ovário teve um aumento nas taxas demortalidade (AAPC: 3,9; 1996-2017), e câncer cervical experimentou um aumentodurante 1996-2003 (APC: 6,9). Câncer vulvar exibiu um aumento substancial nas taxasde mortalidade entre 2001 e 2009 (APC: 27,1), seguido por uma diminuição (APC: -11,3).Tendência de aumento na mortalidade para câncer uterino foi observada durante 1996-2004 (APC: 10,0), enquanto a incidência permaneceu relativamente inalterada. Asobrevida líquida para o câncer cervical de um ano diminuiu de 84,6% (1996-1999) para73,4% (2015-2017), e a de cinco anos de 60,8% para 49,3% no mesmo período.Carcinomas de células escamosas compreenderam 85,1% dos casos e demonstraram umasobrevida comparável aos adenocarcinomas. Houve uma diminuição na sobrevidalíquida padronizada por idade de um e cinco anos para carcinoma de células escamosasao longo dos anos. A sobrevida líquida de um ano variou de 60-70% e a de cinco anos de31-47% entre 1996-2017. Tumores epiteliais tipo I corresponderam a 24,9% dos casos etipo II a 56,1%. A sobrevida de um ano para ambos os tipos foi de cerca de 67-68,5%,mas a de cinco anos foi de 32,5% para tipo II e 52% para tipo I. Para tumores tipo II, asobrevida de um ano diminuiu de 75,9% (2000-2004) para 68,9% (2015-2017), enquantoa de cinco anos aumentou de 26,7% para 37,2%. Conclusão: embora as tendências geraisde incidência de cânceres ginecológicos tenham diminuído, as taxas de mortalidadeaumentaram ou não diminuíram significativamente. Observou-se um modesto declínio nasobrevida do câncer cervical ao longo dos anos, sem diferença entre carcinoma de célulasescamosas e adenocarcinoma. Para o câncer de ovário, a sobrevida aumentou entre 2000e 2017, e os tumores epiteliais tipo II apresentaram uma sobrevida de cinco anos menorque os tipo I. Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento de cânceres ginecológicos,ainda existem desafios significativos na redução da mortalidade e na melhoria dasobrevida.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALLINI MAFRA DA COSTA
Interno - 426722 - ANGELA MARIA DA SILVA
Presidente - 154.064.405-78 - CARLOS ANSELMO LIMA
Externo ao Programa - 1643234 - LIGIA MARA DOLCE DE LEMOS
Externo à Instituição - MARIANNA DE CAMARGO CANCELA

Notícia cadastrada em: 03/06/2024 09:59
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua3.bigua3 v3.5.16 -r19295-ad7fbbb3d7