Banca de DEFESA: CARLOS THAILAN DE JESUS SANTOS
23/05/2024 16:41
No início de 2020, a pandemia da COVID-19 desviou a atenção de todosdevido à complexidade e ao desconhecimento em relação a doença, o que pode tercontribuído para a negligência de outras doenças, como a esquistossomose, empaíses emergentes como o Brasil. Para compreender como a pandemia pode terinfluenciado no controle da esquistossomose no estado com maior prevalência dadoença no país e como este tem lidado com as novas perspectivas da OMS para oenfrentamento desta doença foram utilizados dados do SISPCE de 2010 a 2021 paracalcular indicadores epidemiológicos e operacionais do programa de controle daesquistossomose. A taxa média de exames foi estimada e foi empregada umaregressão linear simples assumindo os anos como variável independente. Foramobservadas duas tendências temporais, a primeira mostrando estabilidade no númerode exames e tratamento de pacientes em 2010 a 2017, seguida de declínio dessesnúmeros entre 2017 e 2021. Este declínio oferece pistas sobre como as políticaspúblicas brasileiras tem sido empregadas no controle dessa endemia, o que poderepresentar uma barreira para a eliminação da esquistossomose como problema desaúde pública, considerando as novas recomendações da OMS.
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