Banca de DEFESA: KAROLINE COELHO FERREIRA
18/06/2017 22:22
O presente trabalho tem por intenção abordar as principais estratégias adotadas entre as relações de produção e consumo de alimentos da Rede Camponês a Camponês. No ano de 2012 formou-se no Território Sul Sergipano uma rede de agricultores (as), pesquisadores e técnicos extensionistas envolvidos na construção do conhecimento agroecológico através de reuniões, atividades de intercâmbio e oficinas de práticas agroecológicas; indagados sobre as motivações que os trazem nesta construção coletiva de um trabalho agroecológico, um dos motivos mais fortes presentes em suas falas é “a produção de um alimento saudável para família”. Considerando que o consumo alimentar é perpassado por fatores culturais, políticos e econômicos, e que o termo “saudável” utilizado por eles (as) diz respeito ao não uso de insumos químicos, logo estabelece uma relação direta ao modo de produção de alimentos, procuro analisar de que forma a construção e manutenção de uma rede agroecológica se dá, neste caso, como estratégia de possibilitar o acesso à uma maior diversidade de alimentos saudáveis, trocas de sementes e sobretudo valorização do conhecimento envolvido na produção da matéria prima e preparo do “alimento camponês”. Neste sentido compreendendo este alimento não apenas como matéria a sustentar um corpo biológico, mas também como linguagem que comunica sobre as necessidades, escolhas e que vem ressignificando a cultura camponesa entre estas famílias.
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